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Localizada em uma região montanhosa a 180 km de São Paulo, 8 km antes da divisa com Minas Gerais, a bucólica Estância Hidromineral de Águas de Lindóia se transforma na capital nacional do carro antigo de 16 a 21 de abril. O Encontro Paulista de Autos Antigos é organizado pela Sociedade Feminina de Autos Antigos, com apoio da Prefeitura da e Federação Brasileira de Veículos Antigos.
O evento é considerado o maior encontro de veículos antigos da América Latina e acontece nos jardins da Praça Adhemar de Barros e suas imediações. Conforme a organização do evento, este ano foram inscritos 400 veículos em exposição e 300 a venda, iro inferior ao do ano passado que contou com cerca de 1.000 inscritos, dos quais 750 em exposição e 250 a venda.
Nos cerda de 200 stands os apaixonados puderam encontrar desde aquela peça que faltava em seu automóvel antigo, carros esportivos importados do Estados Unidos e Europa, a objetos antigos como: bombas de gasolina, calibradores de pneus, acessórios, miniaturas, revistas e livros, adesivos, brinquedos, objetos de decoração e bicicletas.
Como é tradicional o encontro mistura todas as tendências do antigomobilismo, como os clássicos, os Dodges considerados “Mopars Nacionais”, os hot rods, streets, e muscle cars. Dois representantes legíticos Mopars americanos estiveram presentes, um Charger 1968 e um Plymouth Cuda 1970.
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Três impecáveis Chargers de 1971, primeiro ano de fabricação do carro no Brasil, com suas grades cromadas chamaram a atenção dos apaixonados pela marca. E entre esses Muscle cars nacional estava um Dodge 1800 SE ano 1975, a versão esportiva criada para concorrer como o Chevette GT e com o Corcel GT.
Vários modelos de fabricação brasileira como: Opalas, Fuscas e seus derivados, DKWs, Simcas, FNMs, Pumas, Corcéis, Mavericks e Galaxies
Uma raridade da indústria automobilística nacional dos anos 60, o impecável Simca Jangada do ano 1965 em dois tons de azul, o primeiro Station Wagon brasileiro fabricado pela extinta montadora francesa, comprada em 1968 pela Chrysler. Também foi possível ver um Willys Dauphine 1962 restaurado pelo colecionador Nelson Caemiro Filho, de Limeira-SP.
Sem dúvida o carro brasileiro que chamou mais atenção entre os antigomibilistas foi o Onça ano 1867, projetado por Rino Malzoni sob encomenda da Fábrica Nacional de Motores e foram fabricados somente algumas unidades como protótipo.
Os carros importados como Cord, Packard, Desoto, Plymouth, Chrysler, Rolls Royce, Facel Veja, Ford, Dodge,Porsches, Chevrolet Impala, Corvettes (no tradicional círculo com diversos anos), Cadillacs, Mustangs, Lincolns e outros carrões norte-americanos da década de 1970.
Alguns exemplares de carros esportivos norte-americanos e europeus também estavam representados como: Corvettes, Porsches. Lamborghini Urraco, De Tomaso Pantera, Alpina, Maserati Ghibli, Jaguar E-Type, BMW 2002, Ferrari 512 BB Coupê e outros super carros espalhados nos stands de empresas especializadas em restauração, customização e importação.
Como não poderia falta, os envenedados Hot Rods com seus potentes motores também marcaram presença no encontro. Destaque para o Ford 1932 amarelo que Donizette Costalonga de Santo André-SP fez em homenagem ao mestre norte-americano Boyd Coddington, morto em 2008.
Muitos caminhões antigos restaurados chamaram a atenção do público em geral, como nacional, e popular, o FNM (FêNêMê) 11.000, retrato do Brasil dos primórdios da industrialização do país. O gigante norte-americano Kenworth dos anos 1970, tão comum em filmes, também marcou presença.
O automóvel de luxo, e revolucionário de sua época, Cord 810 1936 foi eleito "The Best 2010". O carro possuia entre suas principais características a tração traseira e os faróis escamoteáveis. Caro raro no Brasil, foram fabricados apenas 1400 unidades. Seu design arrojado e diferente para os padrões da época, o tornam um dos mais belos automóveis de todos os tempos.
Outra jóias raras disputaram o concorrido prêmio, entre elas destaca-se:
Rambler Custom 1957 – O carro foi fabricado pela extinta American Motors Company, seu proprietário atual conclui sua restauração somente neste ano e é estreante em eventos.
Tatraplan T87, 1947 – Fabricado na antiga Tchecoslováquia, o carro é muito curioso, possui motor de oito cilindros traseiro refrigerado a ar, é separado do abitáculo de passageiros por um grosso vidro. Na tampa do motor existe uma grande barbatana que tem função aerodinâmica. Na frente do capô um terceiro farol.
Bentley S3, 1963 – Ao lado do Rolls Royce, é o símbolo máximo do requinte e do status britânico. O exemplar em exposição tem o volante do lado direito.
Dodge Custom Royal Conversível 1957 — O carro é um moodelo típico da escola americana do final dos anos 1950, a era de ouro dos cromados, das linhas angulosas e dos exageros, que começaram a perder a força em 1960.
Riley Cabriolet 1950 – O carro inglês é um modelo esportivo de luxo, e é o único exemplar no Brasil.A Riley é uma das mais antigas fabricas de automóveis do mundo, inciou suas atividades no final do século XIX fabricando bibicletas e extinta em 1969.
Facel Vega HK 500, 1958 – Podemos considera-lo um “Mopar” francês, já que este coupê esportivo tem de fábrica a mecânica Chrysler V8. Único exemplar restaurado no Brasil, foi premiado em Araxá em 2008.
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